Eu, por tantas vezes impenetrável, porosa pedra no caminho dos que se deixam guiar pelas aparências. Mas preciosa nas mãos de raros. E, dessas mãos, conto nos dedos. Deixo olhares petrificados ante o meu precipício. Drummondiando, sigo, mesmo que parada.
És raso. Prefiro ser paralelepípedo ao me jogar na tua cara, morta por apedrejamento com jóias falsas. Tu, um rio que só ri por tudo por falta de nado. Nada à toa me fará rolar. Precisas de muito treino: tiro ao alvo, para me acertar. Já ando bem lapidada no peito, se é que isso te valha.
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