25 de dezembro de 2007

Velório Natalino




Dickens me sussurrou em tom de velho relógio um olá ding-dong sem jingle-bells para o seu Natal casado em paz e amor. Sonhei com o aniversariante fora da cruz, sem papais noéis cheios de nóia cocacolesca circundante. Bons ares, lares astrais em harmonia! Que o novo ano seja em folha de louros um milagre. Um efeito Natalindo pelo nascimento do Cristo pouco mencionado. Hoje é dia, amanhã também. Esperança. Alegrias. Saúde transbordante feito champanhe a estourar em toda véspera. Banho em sangue-vida emanada pelo Amém! Dê os parabéns ao Humano demasiado com suprapoderes e brinde o Natalindo dia sob o efeito mais sincérebro, sem pausas para Clausmerciais. Limpe o chão com mirra, mija na macumba em cheio, acenda o incenso, isqueiro, cigarro Bemboro de um Deus fodão. Celebre o imaterial na confraternização. Artelicidade muita e saúde. Benesses à família-mundo. Feliz tempo novo infindo. Olá! Eu que passo o Natualmente sem perus com passas. Deixa dar meia-noite pros fornos parirem cordeiros...