15 de dezembro de 2014

MEIO SORRISO

Sem desdém de Monalisa, um réquiem dentro do peito. Brisa fresca ao luar. A gestação do que pode ser, se o universo conspirar. Estrela da sorte, a morte do ido e o nascimento do doido, o crepúsculo dos ídolos dentro de um ósculo platônico. Enquanto isso, respiro, sem aspirar a nada, porque já sou. Amar com um remo na mão, sem rumo certo. Meu temor anda destemido, só teimo no gemido do gozo. Mastro ereto. Alimento-me do que é caro, sem custar, nem cuspir o prato. Meu predileto é sonhar gostoso.

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