24 de setembro de 2010

Tenho um medo certo, incerto do que ele tem.
Sensação de esquecimento tendo tudo à volta.
Uma falta de atenção com o que vem na cara.
Fuga para o bar, para a comédia, para o sono.
Muita fome e sexo, remédios para viver vidas.
Quem disser o melhor, faço bem quando calo.
Sim, qualquer coisa envolvendo mão, cabeça.
Antipática, antiprática, antipátria, antigamente.
Hoje sorrio pelos poros feito música brasileira.
Mas canto em inglês, sinto em francês, choro.
Corro quando há assalto imaginando os tiros.
Tiro minha roupa fácil quando estou comigo.
Não acompanho seriados até o fim, eu pulo.
Capítulos de livro tenho, sem obra completa.

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