17 de novembro de 2009

EnSoularada

Não tenho vergonha do rastro do meu sangue deixado na cama. Sentei-me no colchão a pensar, deslizando o fundo do corpo pelo lençol azul-pálido. Pintei meu céu nas cores crepusculares a fim de que meu dia anoitecesse mais rápido. É, aprecio as luas e todas as suas tempestades ocultas, e ver o sol feito raio, rabo de cometa a brincar de roubar nuvens tamanhas. Por minhas crateras entra uma vida luminosa que menstrua.

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