18 de maio de 2008

Serei este ser metamorfo e social cheio de dúvidas e vazios necessários. (Silêncio)
Completude é momento, movimento é inconstância.
Tal a Lua, prefiro ter de me submeter ao Sol iluminando em parte a noite, que permanecer no total obscuro.
Sensível me ponho não por virtude, mas por falta da cura nesse mundinho pesado, que de tanto quicar, achatou-se nos polos sem mais surpreender ou inovar. Peles se crispam no prazer ou no racismo. Sexualidades se regozijam ou se deploram. Mentalidades comungam ou extrapolam.
Tudo isso porque o ser humano é pouco.
Nada cala porque muito chora. (Som)
Lembra da primeira reação ao caíres para fora de um útero?
Então aguarde-a também para o final.

Ser circular enfada também e eu não vou repetir o erro feito um cachorro louco correndo atrás da própria cauda.
Antes fôssemos linearmente infindos, que quadrados óbvios.
Jogue o dado para cima e deixe cair um número.
Ímpar, porque parcial não hei de ser sem rosto.
A minha liberdade só é vã pelo saber.
Ingenuidade é a real sabedoria.
O muito conhecer só atormenta.
Se eu fosse agora árvore ou criança saberia definir felicidade com a mesma precisão que o vento.
O ignorante é quem de fato vive sem se dar conta do perigo.
Idéias matam. Mas eu sobrevivo.

Nenhum comentário: