11 de novembro de 2010

non so più andare da sola

Conforme eu não me conforme com a realidade e o tempo me passe adiante, devo dizer que amo. Com todos os defeitos. Estes eu desfaço. Desfeitos, passam a ser acertados. O relógio marca os momentos plácidos. Ponteiros abertos, porém, lado a lado feito o quente nos corpos. Pele branca com parda, sem pelo com barba, assim nos completamos. Das semelhanças, óculos com ósculos. Dos amigos que duram como nós e conosco, tenho orgulho. Íntegra integração dos que celebram a vida, sem sermos um nem dois, pois somos mais. Não temos casa própria na planta, nem visita chata, é o coração que nos abriga, a natureza que nos encanta. Que haja briga em que não se bata. E se nele não couber as nossas valsas, durmamos ao relento, cobertos pelos céus lunares, para acordarmos abensonhados de chuva ou de sol.

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