Forjando minimalismos, porém com a cabeça inchada de ideias. Um Twitter é pouco para minha ânsia de extravasos: vou somando 140 caracteres com outros cento e quarenta até quantificar com qualidade as minhas postagens de vida. Não cabendo lá, repuxo aqui a vara em condão de pesca. Sou isca fragmentária de quase todas as redes sociais, das mais importantes, eu diria. Dou a cara à tapa e tapas na cara também, clichèzando os ditos populares, quem está nessa chuva ácida, é para se desmantelar. Sei usar bem as ferramentas para isso. E você? Não clamo por seguidores em minha seita, mas fique à vontade se quiser compartilhar pensamentos através de palavras, sons ou imagens. Cama de gato composta por links e mais linques. De(le)ite-se nela.
15 de abril de 2011
10 de abril de 2011
Festejo introspecto
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Além, alegria!
A quem contagia?
As nuvens baixas, plúmbeo tempo
Cortinado, cama e sexo
As árvores nuas
Crepúsculo róseo-alaranjado
As luas que engordam a cada uivo
Solidão acompanhada de livro
As músicas tristes, o fumo
Revoada de pássaros, sinos
As cidades-fantasma
Caminhadas sem destino
Tudo isso me traz frescor à alma
Como uma bebida quente
Acalmo meus sóis a sós com bruta chuva
Umedeço o interior com lágrimas de seiva
Conexão com a natureza sem reza programada
Amada pelos seres que me veem sem que os veja
Eis o que me salva de mim e dos outros
O mundo habitado por esta melancolia feliz
5 de abril de 2011
Arquétipo
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