Sofro de EUmorragia,
Estou entre a vida e a sorte
Falando demasiado sobre mim
Assim como as anêmonas
Sofrem de anemia
Mas elas vivem no mar
Meu sangue escorre na pia
Pinga do nariz
Por não respirar o dia a dia
Com desprendimento
Descolei o cartucho
As fossas nasais
Escoaram pelo cano
À base de tinta ágape
Que mancha os papéis atuados
Por meus personagens
Impressões vermelhas
Estressam as retinas
Por tanto derramamento de langue
Melhor fazer voto de silêncio
Afundar o si no mangue do vizinho
Para um novo batismo à luz do dia
Sem culpa, transe hipnótico, nem EUcaristia
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