De tudo que é novo, eu já não lembro...
Então, chegou Novembro, a quem louvo!
Personifico o calendário com as faces do tempo.
Se for lenta a vida, data-me uma valsa.
Se houver cor no vento, a balsa dá uma corrida.
Rema, rema, rema a rima
Que se mina em explosão
O fim do ano se aproxima
Chuva de prata sem rojão
Arrojo de quem me alarda
À rua cachorro feito ladrão
Sou mês de Vênus e nus
Com a lua em escorpião
Roubo estrelas, faço jus
Às velas sobre a mesa
Ceia-me, sim, porque estou acesa
Vim ao luar vestida de azul neon
Vinho ao mar, ondas de sobremesa
Som que sereia me ouviu cantar
Meu piso é de areia
Meu riso é um frouxo
Não tenho parafuso
Parou o fuso, horário nem há
Estou quase acabando
Mas nessa ampulheta
Cabe sempre um oposto
Que se pode entornar
Então, chegou Novembro, a quem louvo!
Personifico o calendário com as faces do tempo.
Se for lenta a vida, data-me uma valsa.
Se houver cor no vento, a balsa dá uma corrida.
Rema, rema, rema a rima
Que se mina em explosão
O fim do ano se aproxima
Chuva de prata sem rojão
Arrojo de quem me alarda
À rua cachorro feito ladrão
Sou mês de Vênus e nus
Com a lua em escorpião
Roubo estrelas, faço jus
Às velas sobre a mesa
Ceia-me, sim, porque estou acesa
Vim ao luar vestida de azul neon
Vinho ao mar, ondas de sobremesa
Som que sereia me ouviu cantar
Meu piso é de areia
Meu riso é um frouxo
Não tenho parafuso
Parou o fuso, horário nem há
Estou quase acabando
Mas nessa ampulheta
Cabe sempre um oposto
Que se pode entornar
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