O silêncio me cala quando fala de si...
Se verbo não medrasse, haveria de sentir
o que ninguém assina em baixo
Só por ser um bento analfabeto,
cavalo batizado por água do mar
Pelos da égua a coicear o vento:
- O estar e o não estar -
Quando tudo se quer ausente
A mente insiste em registrar
O que a voz mudou
Vira-se o olhar para
parar a escrita
Repentinamente
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