Bem que o céu podia se estilhaçar agora no chão só para eu ter o aconchego de um frio natural, sem aquele calafrio forjado de todos os lugares com ar-condicionado, e então embalar meu sono-neném debaixo de cobertas bem grossas.
Queria o afago do vento em meus cabelos feito mão de namorado e meu corpo a roçar o calor do colchão tal um sem-teto descobrindo-se em seu próprio lar telhado.
Aconchego maior esse de concha a abraçar nácar até se transformar em pérola-madre. Mãe é casa onde a gente passou meses a morar, moldar, para depois partir. Mundo é meio de rua, cansa a gente de tanto rodar. O que atenua a vertigem é ter por que andar, mesmo que não se tenha perna nenhuma.
Aqui, ao menos, é permitido sonhar.
Queria o afago do vento em meus cabelos feito mão de namorado e meu corpo a roçar o calor do colchão tal um sem-teto descobrindo-se em seu próprio lar telhado.
Aconchego maior esse de concha a abraçar nácar até se transformar em pérola-madre. Mãe é casa onde a gente passou meses a morar, moldar, para depois partir. Mundo é meio de rua, cansa a gente de tanto rodar. O que atenua a vertigem é ter por que andar, mesmo que não se tenha perna nenhuma.
Aqui, ao menos, é permitido sonhar.
Um comentário:
"Mundo é meio de rua, cansa a gente de tanto rodar. O que atenua a vertigem é ter por que andar, mesmo que não se tenha perna nenhuma."
Demais.
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