Não culpá-los-ei com esta minha língua ferina e a muitos pomposa. Hormonal que sou, nervosa em tantos momentos, tudo é fator dolorido a contribuir para minha feitura interna. Exteriorizo alguns sorrisos em excesso, transpiro, sacudo meus ombros bruscamente, tanto meu sentimento é prolixo, que mal externo nas palavras ditas. O silêncio é, em primeira ordem, motivo dessa desrazão. NonSense são. Racionalizar também é calar, transferir ao papel, à esta tela que computa disputa de egos semi-anônimos sem qualquer internética.
Excitação demasiada antecede a hemorragia menstrual da minha natureza mulher, porque a minha parte homem é bruta, agressiva feito coturnos militares a chutar quem me vem pela frente com supostas piadinhas sobre TPM. Tensão-pré existe sim! Poucos acreditam, acham ser desculpa para qualquer situação perturbatória. Sofro disso com a maioria e ainda mais pela descrença, pela pilhéria masculina.
Buço, não tenho muito buço, mas certos pontos do meu corpo exigem depilação constante. Pelos grossos, escuros. Meu médico revelou que tenho tendência a ovários policísticos, um mal comum benigno, espero. Sei que se não for tratado, pode-se perder a fertilidade. E olha que nem sei se quero ter filhos. No fundo até preciso, penso de vez em quando nisso. Parir livros só não dá, nasci com esse dom, devo doar além de mim para o mundo. É uma gritante possibilidade. Precavidemos antes que prevariquemos mais, óbvio. Quem será o pai, que nome ele terá e qual nome dará ao feto em projeção futura? Se menina, chamar-se-á Clarice. O porquê é óbvio. Se menino, Joshua. Sempre gostei desse nome, desde pequena até o Joshua Tree do U2.
No mais, todos os meus desvairios de pensamento e irrequietações podem se dever aos vermes. Ando muito de ônibus, vou às bibliotecas públicas, bebo muita água que nem sei se batizada é, respiro ares comunitários em salas de aula, centros culturais e citadinos, cemitérios... O que há comigo? Deve ter uma solitária (além de mim), encasquetando com tudo. Bem, deixa pra lá, que cá comigo, cá pra nós, eu penso demasiado quando nem é necessário, quando tantos assistem TV e vão às academias, fico com meus ares áridos academicistas. Eu sou podre, podre Teresa de cal (cu tá!).
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