O que ser? Que ser há? Uma rocha, um papel?
Tudo isso. Sou rabiscos.
Mesmo que caia um cisco do céu no olho.
A estrela cadente me aponta um fim.
Que não acaba, - ABRACADABRA!
Sorriso em desenho, sem cenho franzido.
A senha que faltava para o ouvido de mim.
Porta aberta na palavra, ser um zumbido.
Pousar na dor como quem não quer afundar.
Sentir a paulada na cabeça afinar o sangue.
Como um cofre de porco cheio de moedas sem validade.
Estamos todos quebrados, à revelia da vaidade, sem canoa nem mar.
A eternidade é um poço profundo com o mundo inteiro a navegar.
Caneta tinteiro, timoneiro do infinito, a pintar semblantes.
Somos inúmeras caras e coroas a povoar meros instantes.
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