4 de setembro de 2012

REVOADA


Quando o âmago anda amargo
Melhor amar, melhor atar
Um afago à cintura e urrar

Trepar no salgueiro
Salgar o sapo
Evitar príncipes e seus princípios de bueiro
Amarrar a boca e comer apenas pássaro

Borboletas no estômago?
Tanta leveza me põe magra
Tragam-me asas ao ventre
E me alcem voo no flagra!

Quero bico na auréola do peito
Seio de anjo que tem sexo
No meio do teu plexo solar

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