Quando pequenos, desconhecemos o medo das coisas grandiosas. Até que alguém diga para termos cuidado e então nos perdemos. Acuidade visual zero. Passamos a tatear o segredo feito hábito. Trememos. Transferimos o frio dos poros à barriga, preferindo repousar em líquido amniótico, caoticamente indefesos. Hoje, estamos todos velhos. As pegadas permanecem desenhadas no mesmo labirinto. Os princípios se tornaram regras insidiosas que não valeram de mais nada, ao final. Os vícios despigmentaram cabelo, fizeram-no cair da alcova à cova. Boa viagem! O nado que a vida cobra, por hora, a maré nos devolve em oferenda: coragem.
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