Enjoo no voo
Nem vou de barco
Pobre do filho que navegar dentro de mim
Descerá à Terra verde feito jacarandá
Todos verão através do vestido de cetim
No trem, vomitarei no passageiro da frente
Ficarei rente à janela para da brisa apanhar
Ela me esbofeteia até que eu aborte
Por sorte, ele virá a tardar
A menina que cortava a cabeça das bonecas e as colocava sempre na garupa da bicicleta rodava orgulhosa pela rua
Quando cresceu, ralou os joelhos
Enjaulou coelhos e desapareceu
Foi morar em Londres.
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