Por favor, um canhão para aliviar tua dor por mim.
Carrego tanta vontade de te morrer, que vivo mais.
Tens medo do quê? Farei como quem só joga boliche.
Tu: um pino no centro. Eu: dedos cravados na bola.
Concentro e arremesso - simples assim, até caires.
Há outras dores menores, mas te preservo a grande.
O medíocre da história é teu prazer ao mistificar.
Serei ruim com quem reza para minha alma de má fé.
É sempre o inimigo que lava o pé, amigo crucifica.
Finca tua unha postiça na lama agora, muda mulher.
Sente enfeiar, crispa no sol, chora feto e afetos.
Teus descendentes vêm da água dessa infertilidade.
Não temos mais idade para isso de sentir saudades.
Um comentário:
Deu no que deu esse ser 'gauche na vida' - endorfinas de poiesis seguem fagocitando a proesia, as mônadas.Avanta, Paola, que outras cadeia de aminoácidos se alevanta. Gosto muito!
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