5 de março de 2010

Alm'ejo

Quero um mero inteiro.
Sem meio termo.
Com mais de um veio poético.
Espero espelho.
Enquanto danço no seio batom.
É que me beijei o coração.
Em pelo, a plenos pulmões.
Respirei um todo de alma.
Almejei-me, alm'ejei.
Sensações do que me é num foi.
Nu que me quer dentro.

2 comentários:

Aíla Sampaio disse...

Paola, gosto do seu estilo visceral, da personalidade forte, da brincadeira com a linguagem que vc faz em seus textos! Há talento à flor dos olhos e na ponta dos dedos!
Beijo, Aíla

T@CITO/XANADU disse...

Aos deuses,
nunca tarda,
A dádiva pedida...

Passem-se os anos:
Não tardará
O que nunca tarda.

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