19 de janeiro de 2007

Eu apenas SOUL: MIMguém ★ ALLguém!

O rosto acho que é de ângulo plenilunar, dotado de cabelos claros, olhos melancólicos e míopes. Uso uns óculos para identificar pessoas distantes. Quando sem lentes, assumo um ar antipaticamente nipônico, apertando as pálpebras para tentar vislumbrar a quem neguei aceno.

A boca é um tanto calada, prefere cantar, comer, beber e beijar. Morde também, já que mal ladra, mas sou vacinada, tenho os dentes polidos e o sorriso de Monalisa quando era menina. Doce, doce.

O nariz gosta do cheiro da grama, de expirar CO2 em favor da prática fotossintética ante a poluição de agora. A tendência é piorar. Li O PERFUME, de Patrick Suskind e recomendo.

Os ouvidos são aguçados para agradáveis sonoridades. Sou semi-surda quando há massa de vozes entrecortadas por carros velozes com suas caixas berrantes.

O corpo é mediano. Altura: 1m62cm, Peso: 54kg. Dois braços fortinhos, sendo a mão preferencial criadora canhota. As pernas grossinhas, sendo a direita meio controversa. ETs introduziram nela um microchip enquanto dormia. Fui abduzida! Quebrei o pé, engessei até o joelho.
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Saindo do plano físico e rasgando os rótulos da aparência, meu astral é alto, apesar da timidez me projetar uma áurea taciturna certas vezes.

Há quem me ache possuidora de veia cômica. Tática tipicamente cearense para disfarçar a Macabéa de A Hora da Estrela nossa. Ah, Lispector, tu me entendeRIAS.
Prazer então, tu tal que não me conhecias. E aos que estão no processo do conheSER, um olá!
SOL, apesar das cavernas.

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