Queria que o universo não conspirasse tanto
Para que o mundo não transpirasse fétido
As fezes, às vezes fé,
De oco santo
A sair dessa gente passando em rastro
Parecendo sangue nos olhos
De um muro
O céu ficou tão baixo
Que fecharam-se as nuvens
mais em preto que branco
É de concreto a dor
Com chuviscos de punhais sobre a cabeça
Inconsciência pesada de saber tão rasa a vida.
Para que o mundo não transpirasse fétido
As fezes, às vezes fé,
De oco santo
A sair dessa gente passando em rastro
Parecendo sangue nos olhos
De um muro
O céu ficou tão baixo
Que fecharam-se as nuvens
mais em preto que branco
É de concreto a dor
Com chuviscos de punhais sobre a cabeça
Inconsciência pesada de saber tão rasa a vida.